quarta-feira, 25 de junho de 2008

Para Pensar (4).

«A minha vontade moldará o meu futuro. Quer falhe ou alcance o sucesso total, será obra minha e de mais ninguém. Eu sou a Força: conseguirei ultrapassar qualquer obstáculo ou perder-me no labirinto que é a vida. Aconteça o que acontecer, tudo será responsabilidade minha. Ganhe ou perca, só eu detenho a chave do meu destino.» (Elaine Maxwell)

Insónia.

Não consigo dormir.
Sinto-me cansado e o sono não vem.
Algo paira na minha cabeça e não me deixa repousar.
O que será?
Será o curso, que estou prestes a concluir?
Serão os prazos de coisas a fazer que estão a acabar?
Serão as contas para pagar?
Será o sonho que tanto procuro alcançar?
O que será? O que será?
Diz-me a intuição que é algo do coração.
É o amor que anda no ar.
É um amor que está a chegar.
Mas será mesmo?
Não sei.
Aquilo que apenas sei é que o sono não vem e não consigo dormir.


25 de Junho de 2008, 04h34m.

Frase do Dia (6).

«Sê Feliz e Faz os Outros Felizes!» (Carlos Eduardo Duarte)

sábado, 21 de junho de 2008

The Rolling Stones - "Saint of Me".


Adoro esta música! The Rolling Stones Rules!

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Homenagem ao Curso de Estudos Artísticos.


De Estudos Artísticos e Culturais passou a chamar-se Estudos Artísticos.
Após mudanças de Bolonha infernais, aqui estamos, os finalistas magníficos!
Foram três anos diferentes, difíceis, com momentos bons e maus à mistura.
Mas sempre em prol do mais alto valor humano: a Cultura!

Este poema não é dedicado apenas aos finalistas. Não.
É dedicado a todos os colegas dos diferentes anos e a todos os professores.
Pois através do seu esforço e dedicação,
Edificaram os alicerces para chegarmos a licenciados e doutores.

Para as gerações que ficam e que virão,
Aqui fica esta mensagem:
Só com muito empenho e devoção,
O vosso barco chegará à outra margem.

Para finalizar, uma coisa nunca esquecerei.
As amizades com colegas e professores que fiz.
Com estes momentos na minha memória ficarei
E lembrar-me-ei sempre o quanto aqui fui feliz!


18 de Junho de 2008, 17h35m.

Para aqueles que fazem parte de Estudos Artísticos, Beijos e Abraços para todos.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Um Vídeo FANTÁSTICO!




Um excelente videoclip dos Nine Inch Nails - The Other, escrito e realizado por um amigo meu, Rodrigo Machado. Força Machado!

Ler.

Gosto de ler quando vou dormir,
Seja para me instruir ou para me divertir.
Mas a leitura de cabeceira é mais do que isso.
É um compromisso. Isso!
Um compromisso com a imaginação.
Uma forma de entrar nos sonhos mais rapidamente
E ter um sono mais tranquilo e são.
Porque na manhã seguinte, aquilo que vem à mente é, pura e simplesmente,
Aquela vida que fora naquelas páginas prendida
Por alguém que viveu aquilo que nunca me aconteceu.

Será sempre bom ter um livro à cabeceira.
Não sabemos quando nos dará na telheira entrar de novo na brincadeira.


17 de Junho de 2008, 01h37m.

Jardim.

Meu jardim é povoado por muitas flores,
Rosas, malmequeres, lírios, açucenas e outras de inúmeras cores.
Mas a mais preciosa de todas elas não se encontra aqui.
Todos os dias está junto de mim e brilha como carmim.
És tu, meu amor! Só tu te abres assim, coração do meu jardim!


17 de Junho de 2008, 01h27m.

sábado, 14 de junho de 2008

As Famosas "Meias das Raquetes".


Há muito tempo que quero escrever sobre isto. A verdade é nunca tive pretexto para tal. Agora com a criação de um blogue, posso finalmente tornar este meu sonho numa realidade. Todos nós provavelmente já pensamos neste assunto e com toda a certeza muito já se escreveu sobre ele.
Estou a falar das famosas, das lendárias, das inconfundíveis, das fantásticas e simples Meias das Raquetes (ou Peúgas, para condizer com o blogue). Sim, Meias das Raquetes, com maiúsculas, pois já fazem parte da nossa vida há décadas. Deixaram de ser um mero objecto de uso e passaram a ter um nome próprio. São, talvez, a grande instituição dentro da industria têxtil (um enorme exagero, mas é uma opinião).
Quem nunca usou umas, que atire a primeira pedra! Esta é a grande verdade. Somos todos cúmplices deste crime. Todos nós, miúdos e graúdos, já as usamos. Alguns de nós ainda as usam. Eu faço parte desse grupo, com muito orgulho.
Elas continuam a ser líderes de mercado (feiras, entenda-se), são de várias cores e têm-se adaptado ás novas tecnologias têxteis, passando a ser mais confortáveis, por exemplo. Uma meia que se dá com qualquer tipo de pé, calçado, roupa e até personalidade. Uma prenda ideal para qualquer pessoa, em qualquer altura do ano. 5 pares custam apenas 5 € ou em alguns casos, 3 ou 4 €. Peúgas baratas.
As nossas matriarcas familiares, vulgo avós, são as grandes clientes da Meias das Raquetes. Não há dia festivo importante, como os Natais ou os Aniversários, que elas não se lembrem de as oferecer. É toda a família corrida a Meias das Raquetes. Filhos, netos, bisnetos, sobrinhos, enteados, etc., todos recebem as Meias das Raquetes. Eu dou graças pela minha avó lembrar-se desta grande prenda, porque meias é coisas que não costumo comprar, tal não é o hábito já instalado.
Confesso que gostava de saber quem teve a brilhante ideia de pôr raquetes numas meias e quando a teve, a que data remonta esta grande invenção.
Meias ou Peúgas das Raquetes, serei sempre fiel a vocês. Vocês fazem parte da minha vida. Um bem haja a vocês. Beijos. Adoro-vos.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Um Verdadeiro Artista.

«Um artista exprime-se com a alma, e é com a alma que a obra de arte deve ser assimilada.» (Marcel Duchamp)
Na figura à esquerda está representada uma das suas obras mais controversas, de seu nome: "A Fonte".

terça-feira, 10 de junho de 2008

Dias de Confusão.

Hoje é um daqueles dias que me deixa confuso. Feriado nacional, 10 de Junho, Dia de Camões e das Comunidades Portuguesas. O dia esteve espectacular e nem saí de casa. Em vez de aproveitar o quase sol de Verão, que parece que veio para ficar, fiquei a ver filmes no meu quarto. Foi mesmo o ponto mais alto do meu dia. De resto, só me apeteceu (e apetece) escrever poemas de amor. Andará o Cupido a tentar acertar-me com as suas setas? Será? A verdade é que por causa disso as minhas obrigações escolares, vulgo trabalhos, foram mais uma vez adiadas para os próximos dias. Espero apenas que a razão se sobreponha ao coração para poder trabalhar em pleno. A ver vamos...

sábado, 7 de junho de 2008

Crítica Cinematográfica nº 8.


Este País Não É Para Velhos (2007), de Joel e Ethan Coen

O que têm em comum um xerife, um soldador e veterano do Vietname, e um assassino contratado? Nada mais, nada menos que uma mala que contém dois milhões de dólares: dinheiro de uma transacção de droga mal sucedida, ocorrida no Texas, próximo da fronteira com o México, no início de 1980.
Este é o mais recente filme dos irmãos Coen, o grande vencedor dos Óscares de 2007, tendo ganho o de melhor filme. Marca o regresso dos Coen aos thrillers violentos, se tivermos por comparação alguns dos seus registos anteriores, nomeadamente Sangue por Sangue (1984) e Fargo (1996). Este País Não É Para Velhos (2007), tal como os mencionados, têm pontos de contacto evidentes que chegam a ser, se quisermos ir mais longe, marcas de autor.
Uma dessas marcas, as paisagens, é nitidamente uma marca dos Coen. Quase todas localizadas no Midwest (Médio-Oeste) dos Estados Unidos, mostrando as estações do ano mais extremas, sejam elas o Verão intenso no Texas, visto em Sangue por Sangue (1984) e em Este País Não É Para Velhos (2007), ou o inverso, o Inverno rigoroso mostrado em Fargo (1996); Outras marcas, que embora não sejam consideradas marcas de autor, já que aparecem na maior parte dos filmes americanos e já fazem parte da história americana, e que são presença habitual nos filmes destes irmãos do Minnesota, são o dinheiro e a violência. O que quer que aconteça, o dinheiro está sempre presente e a violência, é forte, visceral e por vezes bastante macabra.
Este País Não É Para Velhos (2007) não foge aos exemplos anteriores, onde a violência é desencadeada por causa do dinheiro envolvido. As três personagens principais, que curiosamente nunca partilham os planos filmados, perseguem o dinheiro por motivos diferentes. O veterano do Vietname, Llewelyn Moss (Josh Brolin), encontrou a mala por acaso quando andava na caça e deparou-se com um cenário de morte e pick-up’s cheias de droga. Pensa que ter-lhe-á saído a sorte grande, mas a verdade é que não mediu bem as consequências do seu acto, pois tal como qualquer ladrão, volta ao local do crime, deixando um rasto que compromete a sua fuga. Anton Chigurh (Javier Bardem), o assassino profissional, a verdadeira encarnação do mal, pior que a peste negra, segundo um outro profissional do mesmo ramo, Carson Wells (Woody Harrelson), é o homem contratado para recuperar o dinheiro. Apesar de representar tudo aquilo que é mau e violento, é um homem com alguns princípios profissionais. Leva o seu trabalho até ao fim e fá-lo bem feito, decidindo a sorte de parte das suas vítimas, atirando uma moeda ao ar (o mesmo modus operandi dum vilão de Batman, Harvey “Duas-Caras” Dent, embora Chigurh não utilize sempre a moeda). E claro, também quer ficar com o dinheiro. Penso que este Mau Anton Chigurh, de Javier Bardem, em parte assemelha-se ao Mau Angel Eyes, de Lee Van Cleef em O Bom, o Mau e o Vilão, de Sergio Leone (1966). Por final temos Ed Tom Bell (Tommy Lee Jones), o velho xerife da história, à beira da reforma, que tenta com os seus meios, resolver este problema sem que seja derramado mais sangue, pois o que aí vêm não agoira nada de bom. Mas o vendaval de violência já começou e nada o poderá parar.
Contextualizando a história dentro da paisagem natural que vemos no filme, podemos dizer que estamos perante uma selecção natural darwiniana, onde a adaptação dos mais fortes lhes permite a sobrevivência. Tudo por causa do principal factor externo: o dinheiro. A nostalgia do xerife (narrada em voz-off no início da película, contrastando com a paisagem árida) apenas nos serve para verificar que os valores mudaram ou simplesmente deixaram de existir. Um retrato da pós-modernidade em que a América vive actualmente, onde a violência cresce cada vez mais longe da vida das grandes metrópoles.
Outro aspecto interessante neste filme dos Coen é a música. Melhor dizendo, a ausência dela. São poucas as cenas que contêm trechos musicais, ficando quase toda a banda musical relegada para os créditos finais. A ausência de música é importante para realçar as fortes paisagens desérticas texanas e cimentar a presença do mal, personificado pela personagem de Javier Bardem, que em boa verdade, está muito bem (Óscar merecidíssimo).
Este País Não É Para Velhos (2007) é sem dúvida um dos bons filmes do ano transacto e mostra que os Coen sabem contar histórias interessantes e sempre actuais, revisitando um género já extinto no cinema actual, onde a história dos Estados Unidos da América terá sido forjada: o western.

(16-04-2008)

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Umas Belas Músicas que Ando a Ouvir.



Duffy - Mercy




Mafalda Veiga e João Pedro Pais - Tatuagens

quinta-feira, 5 de junho de 2008

A Verdadeira Razão...












...porque este blogue tem o nome que tem. Aqui têem. Cortesia da Nina. Fotos tiradas em 05-06-2008.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Frase do Dia (5).

«A glória não está em nunca falhar, mas em erguer-se de cada vez que se cai.» (provérbio chinês)

Frase do Dia (4).

«O amor é sexualmente transmissível.» (Marçal Aquino)

domingo, 1 de junho de 2008

O Idiota e a Moeda.


Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: - uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2000 REIS. Ele escolhia sempre a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e perguntou-lhe se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. "Eu sei", respondeu o tolo. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar a minha moeda."

Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa:

Primeiro: Quem parece idiota, nem sempre é.
Segundo: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
Terceiro: Se você for ganancioso, acaba por estragar sua fonte de rendimento.

Mas a conclusão mais interessante é:

A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, o que realmente somos.

«O maior prazer de um homem inteligente é armar-se em idiota diante de um idiota que se arma em inteligente.»

(Fonte: Recebido por email)

Dia Mundial da Criança.


Hoje sejamos todos crianças, pois hoje é o Dia Mundial da Criança. Beijos e Abraços.