sábado, 31 de janeiro de 2009

Filosofia do Triunfo.

«Existem boas e más maneiras de fazer as coisas. Podes praticar o lançamento oito horas por dia, mas se a técnica estiver errada, apenas te tornarás num indivíduo que é bom a lançar mal.»

Michael Jordan in A Minha Filosofia do Triunfo.

Eles Estão a Chegar...


Jon Osterman aka Dr. Manhattan: "Why would I save a world I no longer have any stake in?"

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

"Uma Puta Recebe Sempre Adiantado."

Ou " A morte faz parte da vida."
Eis duas grandes tiradas do novo filme português Second Life.
O seu produtor disse há dias num periódico nacional que este será o filme mais visto do ano. Com todo o respeito, não podia estar mais errado.
Que diabo! Ainda estou tonto com aquela cena de câmara-carrossel!
Bem que o Lauro António me avisou.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

O Outro Lado da 2ª Guerra Mundial.

Neste últimos 10 dias dei-me conta dum facto completamente aleatório e curioso.
Durante esses dias, o meu processo normal de "aculturação" cinematográfica e teatral, directa ou indirectamente, tocaram no mesmo assunto, na mesma temática: a 2ª Grande Guerra, o maior horror da História da Humanidade. Mas desta vez, sob um ponta de vista diferente do habitual.
Normalmente a maior parte dos filmes ou peças de teatro que vemos sobre esta guerra, descrevem, mencionam e/ou enfatisam as forças aliadas, mostrando pouco o outro lado da barricada. Desta vez, tive oportunidade de olhar para o outro lado, o lado alemão e o lado judeu.

Os filmes:

- A Queda - Hitler e o Fim do Terceiro Reich (2004), de Oliver Hirschbiegel. Um poderoso e angustiante retrato dos últimos dias da guerra, da derrota alemã e da vida de Adolf Hitler;

- Australia (2008), de Baz Luhrmann. Este toca na temática indirectamente, pois reconstrói os ataques do Japão à Australia, em 1941, após o ataque a Pearl Harbour, no Hawaii. Não nos é mostrado o lado japonês;

- Resistentes (2008), de Edward Zwick. A história de coragem dos quatro irmãos Bielski, biélorussos judeus que resistiram às investidas alemãs, salvando mais de 1200 pessoas.

A peça de Teatro:

- De Homem para Homem, com Beatriz Batarda. A história duma alemã judia no seu país natal, entre os anos 30 e os anos 80 do século XX.

A reflexão que posso tirar deste curioso apontamento sobre o outro lado da guerra é que, tal como em todas as histórias, existem sempre duas versões, duas visões, dois lados distintos. Na maior parte das vezes quase nunca olhamos para o "outro lado" e isso é necessário para compreendermos o que leva o ser humano a fazer coisas tão horrendas como estas que sucederam na 2ª Guerra Mundial.

sábado, 24 de janeiro de 2009

THE FALL em DVD.


Todos nós temos noção de muitas das faltas existentes no nosso actual mercado do DVD. Há títulos importantíssimos que ainda não foram lançados.
O nosso objectivo não é culpar seja quem for.
Serve a presente rúbrica para chamar à atenção de uma dessas faltas: THE FALL em DVD. Aclamado por todo o mundo como um dos melhores filmes do ano, gostaria de apelar à sensibilidade dos actuais responsáveis pela indústria para o lançamento deste título em Portugal. Sozinha, uma voz poderá não ir muito longe. Por isso, gostaria de contar com o apoio de todos os meus colegas da comunidade de blogs e sites de cinema em Portugal: façam um post igual a este (título, texto e imagem) no vosso blog e divulguem a iniciativa!
Muitas vozes, poderão certamente fazer-se ouvir.
Obrigado pelo apoio de todos!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Críticas do Carteia da Passada Quinzena (2).


Título: Cinema Paraíso (Cinema Paradiso)

Ano: 1988

Realização: Giuseppe Tornatore

Elenco: Antonella Attili, Enzo Cannavale, Isa Danieli, Marco Leonardi, Pupella Maggio, Agnese Nano, Leopoldo Trieste, Salvatore Cascio, Roberta Lena, Jacques Perrin, Brigitte Fossey e Philippe Noiret

Género: Comédia e Drama

País: Itália, França

Produção: Franco Cristaldi e Giovanna Romagnoli

Argumento: Giuseppe Tornatore e Vanna Paoli

Música: Ennio Morricone

Fotografia: Blasco Giurato

Montagem: Mario Morra

Sinopse/Crítica:

Numa palavra, Cinema Paraíso é magia. A magia do cinema, da fita das grandes emoções humanas impressas como nenhuma outra arte consegue fazer. A arte de todos para todos. Mas Cinema Paraíso é muito mais do que isso. É a história de um grande amor perdido mas nunca esquecido, do regresso às origens, da verdadeira jornada da vida. Uma história que nos emociona, nos toca bem lá no fundo e é também uma história sobre cinema e sobre a própria história do cinema. Não é por acaso que este filme ganhou o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1989.
Salvatore Di Vita é um prestigiado realizador italiano em Roma, que após 30 anos, regressa à sua vila siciliana natal a fim de comparecer ao funeral do seu grande amigo Alfredo, projeccionista do antigo Cinema Paraíso, do qual também chegou a ser projeccionista. Esta viagem irá fazê-lo recordar toda a sua vida, desde a infância até ao momento que partiu para a Cidade Eterna.
O filme é muito bem contextualizado. A acção decorre entre o final da 2ª Guerra Mundial e os anos 80 e o espectador apercebe-se dessa passagem do tempo principalmente através da evolução da tecnologia do cinema, isto é, dos diferentes projectores, da qualidade da fita e das suas projecções. É igualmente interessante ver o papel da censura presente no inicio do filme pela figura do padre, como o guardador da moral e dos bons costumes, que procedia à visualização de cada filme antes de toda a população, a fim de proceder aos cortes necessários.
O filme homenageia grande parte da história do cinema, principalmente o grande movimento do cinema italiano, o Neo-Realismo e as grandes produções americanas, nomeadamente as da época dourada de Hollywood. Os antigos cinemas e cineteatros são outros dos homenageados. Estes edifícios antigos que albergavam (e alguns ainda albergam) os cinemas são um património histórico da humanidade que deve ser preservado e modernizado com todas as condições necessárias para uma projecção de qualidade. Algo que não é feito na maioria dos casos, pois mais altos interesses económicos se levantam.
Uma palavra especial para a música de Ennio Morricone, esse compositor italiano fantástico, que ajuda o espectador a conectar-se com a história e a fazer parte dela.
O filme fala também o eterno lugar-comum do cinema, as histórias de amor. E termina exactamente com o amor pelo cinema: o beijo dos actores projectado na tela.
Cinema Paraíso é um doce mais doce que um doce, uma obra-prima que nos mostra aquilo que o cinema ainda é, e será sempre: magia.

Críticas do Carteia da Passada Quinzena (1).


Título: RocknRolla – A Quadrilha (RocknRolla)

Ano: 2008

Realização: Guy Ritchie

Elenco: Gerard Butler, Gemma Arterton, Jeremy Piven, Thandie Newton, Tom Hardy, Tom Wilkinson, Mark Strong, Idris Elba, Chris “Ludacris” Bridges, Karel Roden, Toby Kebbell e Geoff Bell

Género: Acção, Comédia, Crime e Thriller

País: Reino Unido

Produção: Steve Clark-Hall, Susan Downey, Guy Ritchie e Joel Silver

Argumento: Guy Ritchie

Música: Steve Isles

Fotografia: David Higgs

Montagem: James Herbert

Sinopse/Crítica:

Guy Ritchie é daqueles realizadores que ansiávamos pelo seu regresso aos seus bons e velhos filmes, como Um Mal Nunca Vêm Só (1998) e Snatch – Porcos e Diamantes (2000). Durante o fim de Snatch e RocknRolla – A Quadrilha, o britânico esteve casado com a “Rainha da Pop” Madonna, resultando no período mais desinspirado da sua carreira. Ao que parece, em boa hora o divórcio aconteceu e eis que surge Ritchie, de volta ao cinema que melhor sabe fazer: narrativas entrelaçadas sobre personagens do submundo do crime londrino.
Em Londres, a expansão imobiliária floresce a um ritmo vertiginoso e atrai capital estrangeiro. Mas não só. Alguns dos maiores bandidos do submundo da cidade também esperam lucrar com estas novas oportunidades de fazer dinheiro fácil. Porém, o roubo de um quadro dum milionário russo, que servia para facilitar um negócio, provoca o alvoroço na comunidade criminosa e pressente-se que, provavelmente, algo não vai acabar nada bem…
Este é o tipo de cinema que Guy Ritchie gosta e onde se sente mais à vontade, e cujas narrativas interligadas acerca de personagens duvidosas que esperam lucrar com esquemas ainda mais duvidosos, nos fez gostar dele como cineasta. Um verdadeiro “novelo” narrativo que, à medida que avançamos, se vai desenlaçando, até chegarmos à sua ponta final.
Tal como nos seus verdadeiros antecessores, um dos pontos fortes deste filme é o elenco. Gerard Butler, Thandie Newton, Tom Wilkinson, Mark Strong, Jeremy Piven e Karel Roden são nomes que sobressaem à primeira vista, mas a grande surpresa chama-se Toby Kebbell, no papel do rocker Johnny Quid.
Outros pontos fortes: a excelente fotografia de David Higgs, marcadamente composta pelos tons acastanhados e acinzentados, caracteriza bem a atmosfera por onde estas personagens se movem, e a banda sonora, simplesmente arrasadora, onde figuram nomes como Lou Reed, The Clash, entre outros, que combina muitíssimo bem com o tom narrativo da película.
De notar que RocknRolla tem duas pequenas referências ao cinema de Quentin Tarantino, nomeadamente a Pulp Fiction (1994). Alguns dos diálogos do filme são muito bem conseguidos, com tons de comédia e o quadro roubado, que nunca chega a ser mostrado, tal e qual como a mala do mafioso Marsellus Wallace.
Afinal o que é um RocknRolla? Talvez seja tudo aquilo que nós queremos da vida. Ou então não.

E o Vencedor é...


...sim, saberemos isso daqui a um mês. Até lá, ficam os nomes dos possíveis vencedores.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Yes, We Can!

Hoje é dia de mudança.
Hoje é um dia histórico para os E.U.A. e para o Mundo.
Hoje é o 1º dia de Barack Obama na Casa Branca.
A partir de hoje, a esperança é renovada pelo globo e tal como no discurso do novo presidente estado-unidense, sim, nós podemos mudar e mudar para melhor.
Boa sorte para a Admnistração Obama.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Uma Questão de Tempo...


Edward Blake aka The Comedian: "Just a matter of time, I suppose."

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Estejam Atentos...


Walter Kovacs aka Rorschach: "Watchmen. One of us died tonight. Somebody knows why. Somebody knows."


Ou muito me engano ou este será um dos acontecimentos cinematográficos do ano de 2009, goste-se ou não de comics. Eu já li a graphic novel e só tenho uma palavra: Fenomenal!


Beware... 05/03/2009

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Água Gourmet.

Depois de mais uns dias de folga em casa, que souberam mesmo bem por causa da onda de frio que assola o país, dou por mim a ver as notícias na TV, em que aparece uma sobre água gourmet. E eu, pensei: "Mas que raio? Água gourmet? Deixa lá ver o que vai sair daqui."
No final, ocorre-me duas opiniões contraditórias e antagonistas.
A 1ª foi: "Ok, garrafas de água mais bonitas, com design interessante e bonito quase que parecem garrafas de whisky, que ficarão bem nas nossas mesas."
Já a 2ª, completamente contrária e quase de revolta: "Caramba, pagar quase 40 € por uma garrafa de água, o bem mais preciso que existe no mundo e que todos os que vivemos neste planeta precisamos? Parece coisa de loucos."
Depois disto, ainda me ponho a pensar: "Ele há coisas..."




P.S. - Foi o video possível de arranjar. Ao minuto 20, terão a notícia.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Queres Ser um RockNRolla?



What's a RockNRolla?


Black Strobe - I'm A Man




The Subways - Rock & Roll Queen

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Os Caminhos de 2009.

Desde 2ª feira que ando para escrever um novo post sobre o novo ano.
A "culpa" é duma grande e sábia amiga minha. Sim. Depois de passar uma magnífica tarde fria de Inverno com ela, a pôr a conversa em dia, falavamos sobre os nossos caminhos percorridos até aqui, os que queremos percorrer ao longo do novo ano e os caminhos do futuro.
A resposta dela não podia ser mais adequada. Foi algo assim: «Não importa quais os caminhos que percorremos, se os façamos perto ou longe daqui. Importante é percorrer aqueles que nos façam felizes. Não temos de sair do local onde moramos se não quiseremos, desde que seja isso que nós queremos para as nossas vidas e para o nosso futuro. Desde que isso nos faça felizes.»
Nem mais. Sigam o vosso caminho, façam-no à vossa maneira e sejam felizes!
Feliz Ano Novo de 2009!
Obrigado por tudo, querida amiga.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009